10.31.2005

Otto e anexos

Aquele cara que há um tempo atrás, como diveeeeersos artistas gravou seu disco MTV ao vivo, não é dos mais jovens, o que teoricamente o levaria a se encaixar no formato da emissora de TV. Vindo do Mundo Livre, aquela banda pernambucana, como o dito cujo a que me referi no início, que abriu a edição especial do Tim Festival em São Paulo. Uma das música que eu mais gosto da banda, de quando ainda era liderada pelo Otto chama-se "Meu Esquema". É uma coisa fofa. Um sonzinho bom, agradável, que traz calma e tranqüilidade como poucas conseguem de fato. É aquela música que toda garota gostaria de receber, tendo sido composta por seu amado. Em resumo, é uma declaração de amor em que o cara tenta exprimir em diversos exemplos o que aquela pessoa, que acaba aparentando uma entidade quase intocável. "Ela é o que meu médico receitou". Esse é um dos meus versos favoritos nela. Enfim, é fofíssima.

... Falando em "entidade quase intocável", um amigão, o Felitti, estava me falando esses dias que os shows do Otto em que ele já foi tinham um quê de eventos de pai-de-santo, de candomblé mesmo. Achei engraçado, até porque o jeito com que ele costuma se vestir, todo emperequetado, uns blusões grandes e compridos, quase sempre com motivos brasileiros, inspira isso mesmo. Eu infelizmente não tive o previlégio de ver um show do cara ainda. Não por falta de tentativa: o último que ele fez no Sesc eu cheguei a ir e enquanto estava na fila da bilheteria, veio um tiozinho dizer que estava tudo esgotado. E eu fiquei muito decepcionada. Mas continuo tentando. E assim que conseguir relato aqui pra vocês. Mas não esperem. Agora que a geração MTV descobriu o cara, imagino que vai ser sempre meio lotado.

... Falando em Otto, já deu pra perceber que eu adoro o cara. Na verdade, descobri que acho ele um tesão. Nesse momento a vergonha me assola, mas vou explicar. Calma, calma. Não estou falando sobre atração sexual desenfreada. Pelo contrário, até porque isso só diz respeito a outra pessoa, o JJ, lindo e maravilhoso. Tô falando que ele é um daqueles caras que puts... É o cara. Tava lendo uma matéria sobre ele na Quem Acontece, enquanto esperava pra fazer a unha (combinação básica e infalível). A matéria tava horrível, daquelas que essas revistas adoram fazer que só tem as aspas do cidadão. Trabalho jornalístico zero. Mas enfim, o que está em questão aqui é o cara. Aquela descrição meiga da vida, da família, da relação com os filhos, do dançar calmo durante os shows e não mais aquela coisa adolescente louca, da musicalidade genuinamente brasileira... Esse equilíbrio que ele demonstra é de fato musicalmente apaixonante, se é que vcs me entendem.

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