11.23.2004

Monsieur Jorge



Como já deve ter percebido quem leu meu último post, eu fui ao show do Seu Jorge no último sábado, dia 20.

Eu tinha muitas - boas - expectativas pro show, curto muito o trabalho do Monsieur Jorge (sim, ele fez uma turnê na Europa e lá ganhou até nome française. É fraco, não). O show foi dançante e enérgico como eu esperava, mas utilizando as palavras do Felitti, foi muito experimental. Não acho que isso seja ruim, mas acabou ficando intimista demais pra um lugar grande como o Via Funchal e - pior de tudo - cheio de mauricinhos ridículos querendo aparecer para as patricinhas podres. Não me refiro à meninos e meninas ricos, mas sim ÀQUELE grupinho de riquinhos prepotentes. Ele existe e estava em peso no show.

Teve a participação mais que importante da Wanessa Camargo. Menina esperta, de personalidade forte, que cantou única e exclusivamente versos que continham a riquíssima letra "na, na, na, na, na". Já teci meus comentários a respeito disso no post passado, não vou forçar a barra discursando sobre tal participação.

Yupies de lado, o show foi do caralho, com o perdão da expressão grosseira. O Seu Jorge dança, pula e representa no palco. E isso é o que mais chama atenção, principalmente numas músicas mais fortes, em que ele denuncia o preconceito racial.

Um dos pontos altos do show foi quando ele cantou Carolina, não só por ser uma das músicas mais conhecidas do repertório, mas porque uma galera da platéia subiu no palco pra dançar. Eu explico: começou timidamente com duas lirinhas bonitinhas que subiram pra sambar. Até brinquei com o pessoal dizendo que era só apresentar RG, comprovando que se chama Carolina, que poderia subir no palco durante a música. Até que de repente começaram a subir várias outras meninas, se posicionando uma ao lado da outra, das pontas para dentro do palco. E mais meninas. E mais. Nossa, parecia a maior concentração de Carolinas por metro quadrado. Começam a subir garotos animadinhos para sambar com as elas. E muitos garotos. Os seguranças tentam bravamente resistir, tentando colocar algumas pessoas para fora, mais impossível quando se tem umas 50 pessoas rodeando o Seu Jorge, que desapareceu em meio aquela galera toda. Foi uma festa. Eu quase fui lá sambar também, mas como sou uma menina muito contida, fiquei pulando e dançando descalça do lado da minha mesa.

Mas foi massa, bem massa. Quem não foi, perdeu.


1 Comentários:

Às 9:04 AM, Anonymous Anônimo disse...

oi reeeeee
boa sorte hj lá ta? representando nossa classe da segmento! hahaha
ESTAGIARIOS UNIDOS, JAMAIS SERAO VENCIDOS!!
Passe aqui pra dizer que te adoro! Vamos trabalhar agora! rs..
bjo bjo bjo
Ana "Carolina" cap

 

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