11.07.2005

Não paga, não pega

Pelas minhas amigas solteiras, vou aderir à causa levantada pela TPM.

Nós, meninas, não pagarmos para entrar em baladas é algo complicado. Eu, na minha condição de bem casada, acho é ótimo que eu não pague ou pague merreca pra entrar nas baladas. Porém, reconheço que dessa forma, a balada fica enfestada de mulher. É, muita mulher. Podre de mulher. Claro que para mim também há um lado ruim, visto que muitas das solteironas por aí estão atirando pra todos os lados. Medo. Enfim, o pior é que, além de ficar um monte de galinhas espalhadas pelas noitadas, as minhas pobres amigas (e não amigas) solteiras que vão à noite pra pegar caras lindos e devidamente solteiros, têm dificuldade, dada essa ridícula proporção de 5 mulheres pra cada homem.

Outra coisa que eu acho complicada: mulher paga mais caro em boate gay. Com isso, tem-se poucas mulheres e os caras atingem o seu pseudo-objetivo, de levar só gays pras boates gays. Mas peraí: e se gay pagasse mais em boate "hetero"? Meu Deus! Ia ser um Deus-nos-acuda! Ia lotar de bibas (queridas, adoro!) protestando em todo lugar. Mas agora que feriu os (ou as) hetero, tudo bem? Poxa, nós, meninas, quando queremos sair pra dançar, adoramos uma boate gay, pois lá vc sobe e desce do salto sem ser paquerada (tem dia que ninguém quer, nem mesmo as solteiras).

Tá, não acho nada disso horrível ou inaceitável. São só complicações femininas mesmo. Como mulher, complicada, que sou, levanto a bandeira!

11.03.2005

Bobagens de elevador

"Esse elevador é ridículo, não tem cabimento: no botão do número cinco não tem nada e no lugar do sete está o cinco. Isso é um absurdo. E está assim há muito tempo, alguém já deve ter notado. E por que não consertaram? Não dá pra entender, é um absurdo, blá blá blá e blá blá blá..."

É por essas e outras que a vida é tão difícil nesses tempos. Alguém que olha pro botão do elevador e fica tão indignado, com tanto blá blá blá, só pode ser um estressado da cidade cinzenta.

Coccinelle

Poucas pessoas conseguem ser tão doces e ter aquele humor adoravelmente ácido quanto ela.
Posso dizer isso com a certeza de que não estou me comprometendo: ela é linda e uma amiga muito querida.
E, por acaso, hoje é aniversário dela. E ela merece esse post. (como se fosse algo lá tão especial, né. hehehe)
Parabéns, Van!

O Masp e o que eu ainda vou fazer

O Masp é um dos lugares em que está rolando a Mostra Internacional de Cinema, aqui em São Paulo. Há dias que, voltando da faculdade, eu passo lá em frente e vejo um monte de gente, umas 100 pessoas, assistindo algum filme.

Hoje estava passando Olga, eu acho.

Fiquei pensando o quanto eu gostaria de ter mais tempo pra fazer várias coisas que, durante a semana, com o corre-corre da aula pro trabalho e vice-versa, eu não consigo fazer. Passear sem pressa pelo centrão, ver um montão de filmes da Mostra, passear mais pelos jardins, conhecer um monte de lojas, ruas, praças, parques, museus... que eu não conheço.

Mas pensando bem talvez seja melhor fazer isso aos poucos, mesmo que pareça mais chato.
Deve ser aquela velha história dos jovenzinhos, que sempre querem tudo pra hoje, têm pressa e pensam que o tempo tá passando e eles não fizeram nada.
Daí continuo eu passando pelo Masp e percebo que já fiz e ainda tenho muita coisa pra fazer, que não exatamente ver um filme da Mostra naquele momento...!

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