8.19.2005

É vero, Veríssimo

"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." (Luiz Fernando Veríssimo)

É o que todos têm que aprender. Parar com bitolas, fixações, ansiedades prolongadas e planejar demais. Deixar rolar, deixar fluir... "Fé em Deus e pé na tábua", sempre.

Agradecimentos à Dani, que provavelmente não vai ler isso, por ter mandado essa pro pessoal da redação.

8.18.2005

Retificando

Para não dar uma de má carater com a moça, que não conheço, mas gostaria muito, coloco aqui trechos do texto que a modesta Erika Palomino divulgou hoje no seu site, explicando o motivo de ter saído da Folha. Coerente, boa menina, de brilhante trajetória na Folha de S.Paulo. Sucesso pra ela.

"Já que está todo mundo perguntando, explico. Decidi sair da Folha depois de 17 anos de casa para poder me dedicar mais às minhas coisas. Principalmente ao projeto House of Erik!a Palomino. Que é o projeto de uma vida.

Entrei na Folha aos 20 anos de idade. Foi meu primeiro emprego. Entrei sob concurso, sem conhecer ninguém, sem pistolão, como se diz ... Não namorei ninguém importante, nunca fiz política de corredor. Adoro trabalhar e tive a sorte de trabalhar no que gosto. Mais: de ser boa nisso.

... Entrevistei muita gente, conheci mais gente ainda, vivi minha juventude e alguns de meus melhores anos dentro da empresa... Os tempos agora são outros: para o jornal e para mim.

Lançado em 2001, este site [www.erikapalomino.com.br] abriu portas inimagináveis. Que hoje se desdobram em novas oportunidades. Me tornei uma empresária, emprego um número de pessoas que às vezes me dá medo e tenho cada vez menos tempo. Tudo isso para chegar neste momento: o de solicitar meu desligamento do jornal. Claro, deixo coisas para trás, mas vejo um novo horizonte diante de mim, o que me excita e me desafia.

...

Continuarei colaborando com a Folha nas coberturas de moda e sempre que solicitada. Desejo sorte e felicidade a quem vier, torcendo para que aproveitem tanto quanto eu no mais charmoso, maluco e fascinante jornal do país. "

8.17.2005

De plástico

Melissa.

Adoro. Não dá pra negar.

...E agora tem galeria!

"Projetos pessoais"

"Depois de 17 anos, Erika Palomino se desliga da "Folha de S.Paulo". A partir de agora, a jornalista se dedica a projetos pessoais.", por Joyce Pascowitch

Erika, querida (não, eu não a conheço pessoalmente, mas o que isso importa? hehe), seja feliz, lady. Pode falar que vc tá é ganhando uma grana com o teu site e agora com o novo espaço, o famigerado House of Erik!a Palomino. Ou que a Folha é uma merda, sei lá. Mas fale!

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Acho curioso e até engraçado as explicações que as pessoas dão quando estão saindo de uma empresa - seja por demissão pedida ou imposta, é quase sempre igual -, dizendo que é para se "dedicar a projetos pessoais". Grande hipocrisia. Todos têm o direito de não explicar motivos para ninguém sobre assuntos pessoais, ainda que eles sejam também profissionais. Mas bastaria um "não quero dizer o porquê". Pelo contrário, a desculpinha clichê, é esfarrapada e tem uma bela dose de covardia embutida. Bela dose mesmo. Tirando as mulheres mantidas por cafetões - nada contra, mas é outro caso - ninguém deve explicações à ninguém. Foda-se se vc saiu do seu trabalho porque não gosta, porque lá era uma merda ou porque amava e foi demitida. Por que as pessoas têm medo de assumir isso? Assumir falhas, erros ou derrotas? Claro que, para isso, é preciso ser preparado, porque as pessoas comentam - e muito. Tá na hora desse povo tocar o foda-se e ser feliz na transparência.

Tô de saco cheio de mentirinhas e desculpinhas esfarrapadas.

Diga não à pizza!


Apesar de esse blog não ter a menor vocação de politizado, aliás, eu é que não tenho a menor intenção de manifestar aqui minhas convicções políticas. Não acho que tem necessidade e, mais ainda, não é disso que eu gosto de escrever. Mas me sinto mal num momento como esse, em que o Brasil está enfrentando sua maior crise deste setor, ficar na missão. Antes de escrever qualquer coisa a respeito disso, registro aqui minha adesão à campanha "Diga não à pizza".

8.15.2005

Cultura no finde

Aproveitando o fim de semana mega-cultural que tive com o Jonathas nesse fim de semana, seguem algumas dicas desta que vos escreve:


A nova versão d'A Fantástica Fábrica de Chocolates tem o mesmo roteiro da película feita nos anos 80, previsível desde o início (mesmo para alguém que nunca tenha assistido/lido a história) e cheio de coisas que acontecem simplesmente porque tem que acontecer, sem razão específica. Mas (nesse caso o mas é muito importante) os efeitos especiais, os ooompa-looompas (sorry, não sei como se escreve, mas são homenzinhos todos iguaizinhos, com caras de mau) e o Johnny Depp com sua interpretação meio Marilyn Manson (medo, muito medo, sempre) e meio Michael Jackson (como já disseram os críticos do Estadão e da Folha) roubam a cena e fazem o filme valer a pena.

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Em prol da minha matação à aula de sexta, fomos ver Camila Baker - A saga continua, o espetáculo meio-musical (é, eu acho só meio mesmo) encenado por Daniel Boaventura, Danton Mello, Leonardo Brício, Marcos Mion e Otavio Müller. É engraçadíssimo, cheio de bobagens engraçadas - eu reforço - costuradas para contar a história da atriz fictícia. Vale a pena, nem que seja pela constatação de que o Mion É um traveco, tem tudo pra ser, com todo respeito à beleza (sim, para as meninas interessadas, muitas de suas tatuagens são expostas em alguns momentos sem camisa) e ao talento eminentemente masculinos. hehehe

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No sábado, fomos ver Avenida Dropsie. Apesar de ter sido escrita há um bom tempo, após a depressão americana, a peça, inspirada na obra do cartunista Will Eisner, se mostra de conteúdo ainda assim bastante moderno, abordando a convivência social nas grandes cidades das maneiras mais diversas. Claro que para alguém que mora numa capital como São Paulo não se trata de nenhuma novidade, afinal, são cenas do cotidiano. O legal é o olhar sensível do autor pra tudo que acontece à sua volta, que nós normalmente não reparamos por fatores que são comentados no evento e eu não vou contar pra não perder a graça. Um detalhe bacana: Chove no palco, isso dá um efeito mto legal, não sei por que diabos mas me lembrou a Europa, Londres ou algo do tipo (mesmo eu nunca tendo visitado a região) ainda mais com uns prédios antigos e uma cabine telefônica ao fundo.

8.12.2005

Filme na aula

Hoje durante as aulas que seriam de rádio e português nós vamos assistir ao filme "A primeira noite de um homem" (The graduate), dirigido por Mike Nichols. Não sei o porquê disso. Na verdade, pela sinopse que acabei de ler na internet, esse filme tem mesmo a cara da professora de português, que vai passar o filme para nós e, depois, ele vai servir de base para algum trabalho de inglês que eu não tenho a menor idéia do que ele pode ser. Disse que tem a cara da dita-cuja que há poucos dias fiquei sabendo que se chama Thaís (isso porque tenho aula com ela há seis meses) porque ela sempre leva campanhas (sim, publicitárias). para serem analisadas na aula, com um certo teor pornográfico. Não, nada que me assuste, mas é engraçado. Mulheres peladas ou de calcinha e sutiã, frases picantes... Enfim, vai entender, né? Tem muita gente louca por aí. Ou melhor, por aqui mesmo. Sabe-se lá se a coitada não está satisfazendo alguma carência na aula... Afe! Isso é assustador! Melhor parar por aqui...

Calma, só pra dizer o mínimo que eu acabei de ler sobre esse filme, é de um garoto recém-graduado (Captou? hehehe) que se envolve com uma mulher muito mais velha para satisfazer seus desejos (vou deixar estas últimas quatro palavras aqui só porque me dei ao trabalho de digitá-las, visto que são completamente desnecessárias), porém ela é mulher do chefe do pai dele (!!!) e eles vão se encontrando em segredo...

Apesar de ser um clássico, só com esse resumo simplista eu não fiqei nada animada a assistí-lo, mas sei que ainda terei que fazê-lo. Depois conto pra vcs (eu tenho fé que sim!) o que achei.





(Não sei por que eu fiz esse post. Ou melhor, sei sim. Foi para adiar a minha entrada nessa pseudo-aula em que vou ficar bem pouco, vou sair na metade para ir ao teatro com meu amado... Programinha bem melhor ;-)

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