Otto e anexos
Aquele cara que há um tempo atrás, como diveeeeersos artistas gravou seu disco MTV ao vivo, não é dos mais jovens, o que teoricamente o levaria a se encaixar no formato da emissora de TV. Vindo do Mundo Livre, aquela banda pernambucana, como o dito cujo a que me referi no início, que abriu a edição especial do Tim Festival em São Paulo. Uma das música que eu mais gosto da banda, de quando ainda era liderada pelo Otto chama-se "Meu Esquema". É uma coisa fofa. Um sonzinho bom, agradável, que traz calma e tranqüilidade como poucas conseguem de fato. É aquela música que toda garota gostaria de receber, tendo sido composta por seu amado. Em resumo, é uma declaração de amor em que o cara tenta exprimir em diversos exemplos o que aquela pessoa, que acaba aparentando uma entidade quase intocável. "Ela é o que meu médico receitou". Esse é um dos meus versos favoritos nela. Enfim, é fofíssima.
... Falando em "entidade quase intocável", um amigão, o Felitti, estava me falando esses dias que os shows do Otto em que ele já foi tinham um quê de eventos de pai-de-santo, de candomblé mesmo. Achei engraçado, até porque o jeito com que ele costuma se vestir, todo emperequetado, uns blusões grandes e compridos, quase sempre com motivos brasileiros, inspira isso mesmo. Eu
infelizmente não tive o previlégio de ver um show do cara ainda. Não por falta de tentativa: o último que ele fez no Sesc eu cheguei a ir e enquanto estava na fila da bilheteria, veio um tiozinho dizer que estava tudo esgotado. E eu fiquei muito decepcionada. Mas continuo tentando. E assim que conseguir relato aqui pra vocês. Mas não esperem. Agora que a geração MTV descobriu o cara, imagino que vai ser sempre meio lotado.
... Falando em Otto, já deu pra perceber que eu adoro o cara. Na verdade, descobri que acho ele um
tesão.
Nesse momento a vergonha me assola, mas vou explicar. Calma, calma. Não estou falando sobre atração sexual desenfreada. Pelo contrário, até porque isso só diz respeito a outra pessoa, o
JJ, lindo e maravilhoso. Tô falando que ele é um daqueles caras que puts... É o cara. Tava lendo uma matéria sobre ele na Quem Acontece, enquanto esperava pra fazer a unha (combinação básica e infalível). A matéria tava horrível, daquelas que essas revistas adoram fazer que só tem as aspas do cidadão. Trabalho jornalístico zero. Mas enfim, o que está em questão aqui é o cara. Aquela descrição meiga da vida, da família, da relação com os filhos, do dançar calmo durante os shows e não mais aquela coisa adolescente louca, da musicalidade genuinamente brasileira... Esse equilíbrio que ele demonstra é de fato musicalmente apaixonante, se é que vcs me entendem.
Caros leitores
Com o tempo, estamos voltando.
O Pearl Jam vai fazer show no Brasil. As meias-entradas já acabaram. Com isso, temo que não vá.
O verão parece inverno. Chove e faz frio.
As coisas continuam tão indecisas quanto no início.
Daqui um mês a faculdade acaba. Ou melhor, acaba metade dela.
Eu cortei e pintei o cabelo.
Estou tentando começar academia. Tarefa difícil e complicada.
Eu tenho um celular com câmera. Talvez isso renda algumas fotos pra cá. Ou não.
Tenho que ler Hiroshima, mas não quero.
Estou cansada. E cada vez mais me convenço que isso é inerente à mim. Devo ter nascido nessa condição.
Por fim, queridos leitores, imagino que vocês já estejam atualizado sobre minhas atuais condições e podem reiniciar a aventura de ler as linhas que esta pobre autora esboça.
Aguardem os próximos capítulos.
Leia, leia, leia!
Recomendo veementemente a leitura do
texto que a Soninha (sim, ela de novo. Não tenho culpa que ela é uma das poucas políticas de bom senso que existe por aí) fez
comentando diversas passagens da Veja desta semana,
"Referendo da fumaça - 7 razões para votar "não" na consulta que pretende desarmar a população e fortalecer o contrabando de armas e o arsenal dos bandidos". Algo [a reportagem] medonho. Ridículo.
Mas, por favor, ganhem alguns minutos de suas vidas
lendo isso. A Veja, além de fazer um jornalismo bastante duvidoso, é hipócrita.
Concordem ou descordem de mim, mas não deixem de
ler.
Pearl Jam em São Paulo
A vereadora Soninha fez uma carta educada (segundo a própria), para ver se assim o nosso
querido (agh...) prefeito sr. José Serra libera o show do Pearl Jam em São Paulo. Abaixo está ela, tirada do
blog que ela fez em pró dessa causa. Se vc concorda e tb quer pelo menos
um show da banda por aqui,
entra lá e assine o abaixo-assinado que vai ser entregue ao prefeito, deixando seu nome e RG nos comentários.
"Prezado Prefeito José Serra,
Dirigimo-nos respeitosamente ao senhor para fazer um pedido.No primeiro fim-de-semana de dezembro, havia sido pré-agendada a apresentação da banda Pearl Jam no estádio do Pacaembu. Trata-se de um grupo que é esperado há anos por milhares e milhares de fãs.
Viabilizar a vinda de artistas desse porte não é fácil – é preciso conciliar a disponibilidade de datas e espaço na cidade com uma agenda super lotada por compromissos no mundo todo. A cidade de São Paulo tem, com um de seus maiores atrativos, um vasto cardápio cultural – e isso inclui atrações internacionais como essa banda. É importante para a cidade toda (e não só para os fãs) receber eventos desse tipo.
No entanto, devido a acontecimentos recentes – um festival que descumpriu as regras – o sr. decidiu que não autorizaria a realização de novos shows no Pacaembu. A essa altura, com pouco tempo para refazer o planejamento e buscar outro lugar, isso significaria ter de cancelar a vinda do Pearl Jam para São Paulo.
Prefeito, o sr. não calcula o tamanho da frustração de dezenas de milhares de jovens que isso acarretaria. Nós sabemos que os vizinhos têm razões para se queixar do barulho e outros incômodos – é sempre assim quando alguém dá uma festa, não é? Mas também entendemos que é possível reduzir esses transtornos e permitir a realização desse evento, para alegria de milhares de cidadãos.
É uma disputa entre a aspiração de uma vida toda (quando teremos outra chance como essa?) X um fim-de-semana com um pouco menos de descanso para os moradores... Não é pedir demais... É? Por favor, leve nossos argumentos em consideração!
Esperançosos e confiantes na sua compreensão, “Subscrevemo-nos, atenciosamente” (não é assim que se diz?)
Fãs do Pearl Jam"
... Falando em Otto, já deu pra perceber que eu adoro o cara. Na verdade, descobri que acho ele um tesão. Nesse momento a vergonha me assola, mas vou explicar. Calma, calma. Não estou falando sobre atração sexual desenfreada. Pelo contrário, até porque isso só diz respeito a outra pessoa, o JJ, lindo e maravilhoso. Tô falando que ele é um daqueles caras que puts... É o cara. Tava lendo uma matéria sobre ele na Quem Acontece, enquanto esperava pra fazer a unha (combinação básica e infalível). A matéria tava horrível, daquelas que essas revistas adoram fazer que só tem as aspas do cidadão. Trabalho jornalístico zero. Mas enfim, o que está em questão aqui é o cara. Aquela descrição meiga da vida, da família, da relação com os filhos, do dançar calmo durante os shows e não mais aquela coisa adolescente louca, da musicalidade genuinamente brasileira... Esse equilíbrio que ele demonstra é de fato musicalmente apaixonante, se é que vcs me entendem.
