11.30.2004

Robbie Williams




Ontem eu vi no Jornal da MTV uma entrevista da fofa da Didi Wagner com a aquela coisa (no bom sentido, se é que vcs me entendem) do Robbie Williams. Durante as perguntas, ele sempre arrumava um jeitinho de soltar um xaveco podre pra cima dela. Por exemplo, quando a Sra. Wagner perguntou sobre novos projetos ele falou que estava fazendo um CD, queria que ela estivesse na capa (!!??!!) e que, em sua homenagem, ele se chamaria Didi. Fora as tantas vezes que ele dizia que ela era linda ou que a amava. Olha, xavequinho barato, hein Sr. Williams? Que ele se achava o gostoso eu já sabia, mas que o xaveco era tão fraco, eu realmente não imaginava...!

Trabalhar doente pode fazer muito mal........?

Ontem o Jonathas, meu lindo namorado, me mostrou algo no mínimo... Apavorante, como o próprio descreveu. Saiu na BBC que trabalhar doente, nem que seja com uma gripe, pode encurtar a duração de vida do pobre proletário... Credo!

11.29.2004

Privações

Mais uma da lista dos "eu detesto". Detesto privações. Detesto ser obrigada a deixar de fazer o que eu quero por outras pessoas ou outras coisas chatas, que são na verdade obrigações com as quais tenho que cumprir. É uma merda, uma sensação de estar incompleto, de fazer menos que deveria. Ou seja, perdedor. O pior: um perdedor cansado e cheio de coisas chatas pra fazer, sem poder dar espaço para o que quer ou gosta. Uma droga.

FUVEST

Ontem aconteceu o vestibular da FUVEST, um dos mais importantes do país. Me chamou atenção porque lembra o que eu estava vivendo no ano passado, fazendo milhões de vestibulares. Tenho vontade de fazer outra faculdade, mas não sei se conseguiria conciliar 2, acho que ficaria mais louca do que já fico normalmente.

Aproveito para parabenizar pessoas queridas que se deram muito bem na primeira fase, como a Camila e a Marisa. Não é pra qualquer um não, a FUVEST é uma prova super pesada, na qual meus neurônios nunca me permitiram obter grande destaque. Por isso parabenizo os que conseguem.

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Agora, com relação a isso, li algo interessante hoje de manhã. Como as pessoas se acham "malandras" demais, né? Olhem isso:

Candidato é preso por tentativa de fraudar Fuvest
da Folha de S. Paulo

Numa tentativa de fraudar a Fuvest, o funcionário público Roberto dos Santos, 33, foi preso por estelionato neste domingo. O falso candidato tentava fazer a prova no lugar de seu irmão. Santos foi encaminhado ao 77º Distrito Policial de São Paulo, em Santa Cecília.

De acordo com a polícia, Santos colocou sua foto no documento de identidade do irmão, Carlos Lúcio Martins, 40, que pretendia uma vaga em medicina.

A diretora-executiva da Fuvest, Maria Thereza Rocco, afirmou que o fiscal percebeu a agitação do candidato e desconfiou da fraude quando Santos pediu para fazer uma ligação.
Segundo ela, esse foi o único caso de tentativa de fraude deste ano. "Desde 2001, quando assumi a direção, não me lembro de caso semelhante. O caso deve servir de exemplo para que ninguém faça algo parecido."

E o cara se ferrou, pois isso, além de ter dado cana na hora, o cara será proibido de prestar qualquer outro vestibular no país. Se ferrou. Ninguém mandou bancar o espertinho, né.

Mãos atadas

Fim de ano tem o dom de deixar a gente podre. Segundo minha mãe, o corpo "sabe" que está chegando o fim e resolve despejar toda sua canseira e estresse nesse período final. A faculdade é algo muito legal e muitas vezes ingrato pra caramba. No fim de ano todo mundo resolve apertar o passo sem noção de que tudo na vida resolve tomar o mesmo ritmo nesse período. Daí a gente fica maluco. Mergulha nas obrigações de tal maneira a nos impossibilitar de pensar em outra coisa. Todo prazer de outras atitudes que nos satisfaçam estão atreladas àquela obrigação que ainda não vou cumprida ou, àquele trabalho que ainda não teve fim. E você se sente completamente de mãos atadas. Ou seja, descansar no fim de ano, antes que tudo as obrigações acabem é muito difícil, pelo menos pra mim...

... E eu estou nessa, esperando que esse caminho termine. Pelo menos nesse ano.

11.26.2004

Grosseria

Não gosto. Abomino pessoas grossas e estúpidas. Respostas tortas, mal educadas a troco de nada. Pior ainda quando vem em troco de falas simples e bem intencionadas.

Grosseria me incomoda até quando não é comigo. E eu assisto a tudo isso quieta.

A gente vive e vê tantas coisas - que não deveriam - se repetindo...

11.25.2004

Vendo câmera digital

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Resposta automática

Almoço. Prato de salada + prato de massa bem servido com uma carne + sobremesa + refrigerante = doídos R$ 13,00.

A dona do restaurante, ao saber que era a minha primeira vez e da Aninha almoçando por lá, simpática em excesso, várias vezes passa explicando o cardápio, o que será servido no dia seguinte e, num último momento enfia sua cara na minha frente assustadoramente e pergunta:

- De 0 a 10 qual é a nota, hein?

É a pergunta que constrange a qualquer um. A resposta que ela esperava é o óbvio dez.

E eu, com todas as poucas letras digo a resposta que ela queria ouvir. Eu não pensei para responder aquilo, simplesmente respondi o que já estava implícito na pergunta.

Engraçado como tem gente que perguntas coisas não só querendo como quase forçando, com a expressão e o tom de voz, a sua resposta. E eu, muitas vezes caio nessa, não posso negar...

Público mais que segmentado

Ontem fui ao shopping com a Carol e entrei na Livraria Saraiva. Procurando um livro para o meu irmão, bati o olho num livro chamado "Entenda sua dor nas costas". Me chamou atenção por se tratar de uma publicação para um publico segmentadíssimo: pessoas que lêem livros (aí já dá uma bela peneirada) e que tenham dores nas costas. Me aproximei e li "3a. edição". Caramba. Não apenas tem publico como foi editado três vezes. E, procurando o título e nome do autor exatos encontrei vários outros livros com títulos parecidos, como Dor nas costas, nem pensar, Dor nas costas sem cirurgia, Vencendo a dor nas costas entre vários outros.

É, tem espaço pra quem quer escrever, sim. O lance, que eu por um lado achava altamente restritivo, é o que está dando sorte para as pessoas interessadas nesse mercado.

Claro que existem casos e casos, não quero dizer que todo mundo que busca um mercado segmentado, como escrever para pessoas que têm dores nas costas, vai invariavelmente ter sucesso. Mas buscar pela diferenciação é algo pra se pensar nos próximos anos. E pra já!

... Foi algo inusitado, mas pelo menos agora sei que tem muitas pessoas além de mim que sofrem dessas dores.

11.24.2004

Boatos

Boatos são uma merda. Sempre, em qualquer situação. Do fala-fala entre mulheres sobre os homens alheios ao blá-blá-blá de colegas de faculdade sobre a maneira como um trabalho deve ser entregue.

Como pode as pessoas acreditarem em algo que ouvem tão facilmente, sem o mínimo de senso crítico?

Investigar e procurar a verdade sem espalhar algo de que não se tem certeza não é só teoria de Jornalismo Básico, meus amigos. É prática pra vida.



Curtam a tirinha abaixo. Por mais clichê que pareça, é o que realmente acontece.




11.23.2004

Monsieur Jorge



Como já deve ter percebido quem leu meu último post, eu fui ao show do Seu Jorge no último sábado, dia 20.

Eu tinha muitas - boas - expectativas pro show, curto muito o trabalho do Monsieur Jorge (sim, ele fez uma turnê na Europa e lá ganhou até nome française. É fraco, não). O show foi dançante e enérgico como eu esperava, mas utilizando as palavras do Felitti, foi muito experimental. Não acho que isso seja ruim, mas acabou ficando intimista demais pra um lugar grande como o Via Funchal e - pior de tudo - cheio de mauricinhos ridículos querendo aparecer para as patricinhas podres. Não me refiro à meninos e meninas ricos, mas sim ÀQUELE grupinho de riquinhos prepotentes. Ele existe e estava em peso no show.

Teve a participação mais que importante da Wanessa Camargo. Menina esperta, de personalidade forte, que cantou única e exclusivamente versos que continham a riquíssima letra "na, na, na, na, na". Já teci meus comentários a respeito disso no post passado, não vou forçar a barra discursando sobre tal participação.

Yupies de lado, o show foi do caralho, com o perdão da expressão grosseira. O Seu Jorge dança, pula e representa no palco. E isso é o que mais chama atenção, principalmente numas músicas mais fortes, em que ele denuncia o preconceito racial.

Um dos pontos altos do show foi quando ele cantou Carolina, não só por ser uma das músicas mais conhecidas do repertório, mas porque uma galera da platéia subiu no palco pra dançar. Eu explico: começou timidamente com duas lirinhas bonitinhas que subiram pra sambar. Até brinquei com o pessoal dizendo que era só apresentar RG, comprovando que se chama Carolina, que poderia subir no palco durante a música. Até que de repente começaram a subir várias outras meninas, se posicionando uma ao lado da outra, das pontas para dentro do palco. E mais meninas. E mais. Nossa, parecia a maior concentração de Carolinas por metro quadrado. Começam a subir garotos animadinhos para sambar com as elas. E muitos garotos. Os seguranças tentam bravamente resistir, tentando colocar algumas pessoas para fora, mais impossível quando se tem umas 50 pessoas rodeando o Seu Jorge, que desapareceu em meio aquela galera toda. Foi uma festa. Eu quase fui lá sambar também, mas como sou uma menina muito contida, fiquei pulando e dançando descalça do lado da minha mesa.

Mas foi massa, bem massa. Quem não foi, perdeu.


Participação especial

(cantando) - Na, na, na, na, na.... Naaa, na, na na!

- Essa foi a participação especial de Wanessa Camargo!

Show do Seu Jorge, Via Funchal, sábado (20/11).
...


Ué, alguém ia notar tanta diferença se fosse eu? Ou a tiazona da esquina?

Conheço várias pessoas que podem fazer um ótimo na, na, na. ;-)


(Nada pessoal contra a menina de estilo, que só por não ser mais uma Sandy, merece meu total respeito).



O bom filho à casa sempre retorna...

Sei lá porque parei de escrever aqui. Fato é que parei. Muita coisa se passou, mas que realmente não importa aqui nesse momento.

Odeio inveja. É um sentimento muito porco. Mas acredito que existe essa inveja podre, de querer pra si o que é do outro. Mas existe outra coisa que as pessoas chamam de inveja, a meu ver de maneira incorreta. É um sentimento de apreciar algo do outro e querer o mesmo pra si, sem que o outro perca. Eu chamo isso simplesmente de admiração.

Admiro as simplicidade das coisas realmente belas. A simplicidade natural de quem escreve bem. O querer bem no seu sentido mais puro e amplo. O querer bem que se declara espontaneamente. Admiro pessoas boas em sua essência, que não usam máscaras, que não dão satisfação, que são como são. E ponto.

Estava lendo o blog do Thiago e da Van. Um dos casais mais fofos que eu conheço, amigos bastante queridos, mesmo um tanto distantes (a faculdade dispersa ao invés de unir. O fator falta de aula é determinante nesse momento, mas deixemos isso para outro post). Não gosto de ficar descrevendo as pessoas, usando esse espaço como fonte desinibidora de sentimentos escondidos. Eles sabem o carinho que sinto por eles, têm blogs igualmente fofos e, os lendo, tive vontade de voltar.

É isso, a boa filha aqui volta ao seu lar de palavras escondidas, mas que com o tempo vão ficando em claro.

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